Walter vai para o sacrifício?

Caso assuma o governo do Estado, com à desincompatibilização da governadora Fátima Bezerra em abril do próximo ano, e não sendo candidato à reeleição, como o quadro vem sendo desenhado...o vice-governador Walter Alves estaria traçando o que para o seu futuro político?

Para ser candidato a outro cargo, tipo...deputado estadual para viabilizar a presidência da Assembleia...Walter não poderia assumir o governo. Teria que, assim como a governadora, se desincompatibilizar.

Estando no governo, pela lei eleitoral, ele só poderia ser candidato à reeleição. Para qualquer outro cargo, teria que renunciar ao governo no prazo da lei.

Então...fazendo o desenho:

-Fátima renuncia nos primeiros dias de abril de 26

-Walter assume

-Se quiser outra candidatura que não seja reeleição, terá que renunciar também

-Com renúncia do vice, a lei manda que o presidente da Assembleia assuma o Governo 

-Ezequiel disputará um mandato, e pelo que se desenha, um mandato federal, portanto, renuncia também ao governo que cairia no seu colo por 9 meses

-Com o vice e o presidente da Assembleia fora da linha sucessória, o Governo passa para o presidente do Tribunal de Justiça, hoje e em 2026 também, o desembargador Ibanez Monteiro, nem um pouco político, como ele mesmo declarou em seu discurso de posse no dia 8 de janeiro, falando sobre a independência do  Judiciário. “A política aos políticos; o jurídico ao Judiciário".

Diante desse desenho, Walter assumiria o Governo mas não seria candidato a nada.

Iria Walter para o sacrifício, como aconteceu várias vezes com Garibaldi, na disputa dentro de um MDB cheio de líderes como Aluízio, Henrique, Carlos...?

Quando vai abrir a próxima vaga para o Tribunal de Contas?

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Só para entender, quem não acompanhava a cena política potiguar: Sempre que em uma eleição se buscava um nome forte no MDB, se colocava Garibaldi, que ia para uma disputa que nem sempre era a que ele queria. Daí virou chavão: 'Garibaldi vai para o sacrifício'.