Conselho Tutelar só deveria eleger pessoas comprometidas com crianças e adolescentes

Até que ponto, eleitos para os Conselhos Tutelares, estão comprometidos com os direitos de crianças e adolescentes?

Até que ponto as pessoas que se candidatam, estão aptas a fazerem valer o verdadeiro papel de um Conselho Tutelar, que é garantir que as crianças e adolescentes tenham todos os seus direitos respeitados?

Essa é a principal missão dos conselheiros tutelares, considerados essenciais na proteção da infância e adolescência no Brasil.

Pelo menos no Rio Grande do Norte, na maioria dos casos, na maioria dos municípios, os conselheiros eleitos são os que interessam, não às crianças, mas aos prefeitos, aos vereadores.

Cabos eleitorais de políticos ganham o apoio destes para se elegerem conselheiros tutelares como sendo um cargo público, por nomeação de quem eles ajudaram a eleger nas últimas campanhas eleitorais.

Há muito tempo que, em muitos municípios, o que deveria ser sério, não passa de palhaçada.

Já passou da hora da justiça fazer valer a regra de que pessoas só podem se candidatar ao cargo de conselheiro tutelar se preencherem os requisitos necessários para a função, que deveria mesmo ser uma missão.

Já passou do tempo em que o cargo deveria, sim, responder aos direitos das crianças e dos adolescentes, e não da classe política.