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18/01/2023





Candidatura de Rogério Marinho a presidente do Senado tem apoio de bolsonaristas que apostam no potiguar para derrubar ministro Alexandre de Moraes

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Da colunista do Globo, Bela Megale, sobre a sucessão na mesa diretora do Senado, que tem como candidatos a presidente o atual, Rodrigo Pacheco e o senador eleito Rogério Marinho.

Após os atos golpistas de 8 de janeiro, um novo movimento tem ganhado corpo entre os bolsonaristas nas redes sociais sobre a eleição para a presidência do Senado, que é restrita aos 81 membros da Casa. Apoiadores do ex-presidente passaram a criar páginas para pedir que as pessoas pressionem seus senadores a votar em Rogério Marinho (PL-RN), do partido de Bolsonaro, para o comando do Senado.

 

Os argumentos têm ligação direta com as pautas golpistas. Entre os principais argumentos está o de que Marinho seria o nome capaz de “parar” o Supremo Tribunal Federal (STF) e acatar os pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes que Pacheco não colocou em pauta. 

Em paralelo, Pacheco vem sendo acusado de “omissão” perante aos temas golpistas e chamado de “traidor da pátria” e “canalha”, entre outros xingamentos. A estratégia é similar ao modus operandi do “gabinete do ódio”, termo usado para se referir aos assessores de Bolsonaro responsáveis pela comunicação nas redes.

Nos bastidores, Marinho e lideranças do PL difundem a narrativa de que ele estaria “empatado” com Pacheco na preferência dos senadores. As declarações têm causado incômodo entre líderes partidários contrários aos atos golpistas. Como informou a colunista Malu Gaspar, tanto aliados quanto adversários de Pacheco avaliam que os extremistas atingiram em cheio as chances de o candidato apoiado por Bolsonaro conquistar o comando do Senado. 

Pelas contas desses mesmos líderes, Pacheco tem a maioria dos votos e é o favorito para assumir a presidência mais uma vez. Os líderes, inclusive, apontam que o PL usa a candidatura de Marinho para barganhar algum espaço no Senado. Eles acreditam, no entanto, que o partido terá dificuldades de alcançar algum posto relevante, em função da defesa do bolsonarismo e dos atos antidemocráticos. 

Publicamente, Marinho tenta mostrar distanciamento do golpismo e condenou os atos de vandalismo nos prédios dos Três Poderes. Ele abraça, porém, pautas bolsonaristas, como a suposta “liberdade de expressão” defendida por apoiadores do ex-presidente que, muitas vezes, se converte em “liberdade de agressão”.

 

 

 

 

 

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Miguel alves

Rogério Marinho pertence ao Staf do gabinete do ódio e da mentira do ex presidente.

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