Fábio Faria faz denúncia de fraude na propaganda eleitoral mas presidente do TSE alega que faltaram documentos “sérios”

Mal terminou o show apresentado na frente do Palácio da Alvorada, o ministro das Comunicações Fábio Faria teve que chegar à conclusão que o espetáculo não valeu de nada.

Foi só ele anunciar que no Nordeste, as rádios estavam veiculando milhares dê inserções a mais de Lula em relação a Bolsonaro, querendo chamar atenção do TSE para uma irregularidade na campanha, que poderia atrapalhar o resultado da eleição.

Mal terminou a live, dizendo que entregou ao TSE o resultado de uma auditoria, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes se pronunciou, desqualificando inicialmente a auditoria.

"Determino, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, que a coligação requerente ADITE a petição inicial com a juntada de provas e/ou documentos sérios que comprovem sua alegação, sob pena de indeferimento da petição inicial por inépcia e determinação de instauração de inquérito para apuração de crime eleitoral praticado pelos autores", diz Moraes.

O presidente do TSE disse que a acusação feita pela campanha de Bolsonaro era "extremamente grave".

A denúncia apresentada por Fábio Faria dizia que haveria uma suposta "fraude" na distribuição das propagandas de rádio.
O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para que a equipe jurídica do presidente apresente "provas ou documentos sérios" que comprovem a alegação.

A campanha do presidente pediu à Corte a suspensão da propaganda de rádio da coligação do ex-presidente Lula.