14/05/2022
Frente Parlamentar da Mulher na Câmara discute fechamento de maternidades em Natal
[0] Comentários | Deixe seu comentário.
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Natal debateu, nesta sexta-feira (13), a situação das maternidades da capital, e os problemas no atendimento à saúde da mulher na rede municipal de saúde. Durante as discussões foram apresentados relatos sobre violência obstétrica, fechamento de unidades e a necessidade de melhorar a estrutura e o trabalho dos profissionais da saúde.
"Neste mês das mães, resolvemos fazer essa reunião temática trazendo esse debate, no qual nos deparamos com problemas recorrentes e antigos e que vão se acumulando, como o fechamento de maternidades. Por isso, estamos buscando soluções, propomos irmos à secretaria municipal de saúde para entendermos as mudanças no trabalho de assistência à saúde da mulher e as controvérsias sobre o fechamento do Hospital Municipal", disse a vereadora Divaneide Basílio (PT), presidente da Frente.
Kelly Pinheiro, que preside o Conselho Municipal de Saúde, relatou o fechamento das maternidades dos bairros de Lagoa Seca, que se tornou uma Unidade Básica de Saúde; de Felipe Camarão, que hoje é um hospital de leitos clínicos; das Quintas que, por problemas estruturais foi transferida para um prédio alugado sendo hoje a Maternidade Araken Pinto, no Tirol; e a Maternidade Leide Morais, que, segundo ela, apresenta problemas estruturais, na zona Norte.
"Não se justifica retirar um serviço importante para abrir outro. Com isso, a assistência à saúde das mulheres ainda passa por problema de estrutura física, equipamentos e pessoal para trabalhar. A proposta da secretaria é levar a Maternidade Leide Morais para o Hospital Municipal, que sofre com os mesmos problemas estruturais. Por que não fazer o Hospital da Mulher num terreno próprio na Maternidade Leide Morais?" questionou a conselheira.
