22/12/2020
A 9 dias de terminar o mandato, prefeito do Rio Marcelo Crivella é preso por chefiar esquema criminoso e criador do ‘QG da Propina’
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Nunca é tarde, né?
Faltando 9 dias para terminar o mandato, o pastor Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, foi preso.
Não teria a menor graça depois de terminada a gestão.
Crivella foi preso como resultado de operação do Ministério Público que apontou, após investigações, que a gestão de Crivella na Prefeitura do Rio fazia pagamentos a empresas em em troca recebia propina.
Segundo o MP a organização criminosa comandada pelo pastor-prefeito filiado ao Republicanos, chegou a arrecadar R$ 50 milhões.
Apesar das investigações, apontando-o como criador do QG da Propina, o pastor Crivella diz que é vítima de perseguição política.
Pode?
O subprocurador-geral de Justiça do Rio, Ricardo Ribeiro Martins, disse que mesmo sem a Prefeitura ter dinheiro para pagar salários, pagava a empresas, exatamente para receber a propina.
A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, que deu a ordem de prisão a Crivela, determinou o afastamento de Crivella a 9 dias do fim do mandato.
Como Crivella não tem vice, já que o eleito na sua chapa, Fernando Mac Dowell, morreu em maio de 2018, assume a Prefeitura do Rio, só para passar a faixa ao eleito Eduardo Paes (DEM), o presidente da Câmara Jorge Felippe (DEM).
Também foram presos:
Rafael Alves, empresário apontado como operador do esquema;
Fernando Moraes, delegado aposentado;
Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella;
Adenor Gonçalves dos Santos, empresário;
Cristiano Stockler Campos, empresário.