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14/07/2020





Poeta curraisnovense Celso Cruz faz homenagem ao amigo Jácio Mamede

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Do poeta currais-novense Celso Cruz, sobre o amigo Jácio Mamede, morto em acidente no açude Gargalheiras, no final da tarde de domingo.

ADEUS A JÁCIO MAMEDE GALVÃO

Celso Cruz

Um homem fincado às raízes

Um matuto caricato

O cheiro e gosto do mato

Adubava o seu viver

Podia-se perceber

No lazer, na sua lida

Que foi na escola da vida

Que ele fez seu doutorado

Cristal bruto lapidado

De alma livre e aguerrida

Gostoso o seu papear

Era Sertão a sua essência

Demonstrava sapiência

E muito amor no que fazia

Sua esposa, sua Guia

Indispensável ao timoneiro

Sua luz, seu candeeiro

Era um ser iluminado

Amava a vida de gado

Era um eterno vaqueiro

De apelido Pitoco

Gigante de coração

Firmeza em cada ação

Perseguia o seu sonhar

Harmonioso no lar

Amante da simplicidade

Fiel à sua verdade

Sem se deter a lamentos

Curtia seus bons momentos

Brindando a felicidade

Orgulhava-se da família

Bom filho, pai e irmão

Sou origem, sou sertão!

Bradava ele orgulhoso

Sempre esperançoso

Como um bom sertanejo

Um vaqueiro com traquejo

Na arte do vaquejar

Gostava de cavalgar

De poesia e do versejo

Amante da boa música

De uma boa amizade

Mostrava felicidade

O seu sorrir era um cantar

Entristece-me constatar

Que fica mais pobre o sertão

Desejo com emoção

Meus sentimentos aos seus

Foi para os braços de Deus

JÁCIO MAMEDE GALVÃO

*

Fonte - Blog 'Pense numa notícia', de Minervino Wanderley

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