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23/04/2020





Troca na PF seria uma gota d’água para um ministro que não aguenta mais o cargo, o chefe e o governo

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Um pedido de demissão de um ministro, ainda mais na qualidade de Sergio Moro, que abriu mão da carreira de juiz federal para ser colaborador de uma gestão, não é uma coisa tão simples e tão repentina.

Pedir demissão de um cargo de ministro, nas condições de Sergio Moro, é, no mínino, uma gota d’água. O pingo que faltava.

Para Sergio Moro pedir demissão, é a comprovação de que o ex-juiz federal não aguentava mais o cargo, o chefe, o governo, a situação.

Encheu o saco. Topou.

Para quem foi juiz federal, levou nas costas a lava-jato, prendeu o mais popular ex-presidente da república, atuou na derrubada de uma presidente...

Seria, no mínimo, demais, aturar a demissão do seu braço direito na Polícia Federal, e vê-lo ser substituído por um militar mais amigo dos filhos do presidente, encalacrados em investigações que vão desde rachadinhas em gabinetes legislativos a lavagem de dinheiro em lojas de chocolate, passando por outras suspeitas...

Moro admitir tudo isso e ainda aceitar que seu Ministério, o da Justiça, terá uma Polícia Federal que não responderá a ele...será no mínimo jogar na lata do lixo sua idoneidade tão pregada nos tempos áureos da lava-jato.

A carreira de magistrado ele já jogou: não é mais juiz e não será indicado por Moro para ser ministro do STF como sempre sonhou.

Resta agora a cadeira de presidente.

Moro podr começar a pensar em uma possível candidatura em 2022.

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