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01/04/2020





Morte de jovem de 23 anos levanta dúvidas sobre atendimento a pacientes de grupo de risco no RN

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Dúvidas que devem ser tiradas com urgência pelo sistema de saúde público e privado do Rio Grande do Norte, depois da morte do jovem Matheus Aciole, de 23 anos, primeira vítima fatal do coronavírus na capital. A obesidade é fator de risco? Porque até agora ninguém tinha falado niosso. E por ser fator de risco, Matheus não deveria ter feito o teste na primeira ida dele ao hospital? Medicar e mandar para casa, sabendo que o paciente faz parte de grupo de risco, é o procedimento correto? As pessoas nessas situações devem mesmo aceitar o “vá para casa”? No caso de Matheus, ele foi ao hospital privado e segundo a Secretaria de Saúde do Estado, foi examinado e retornou para casa. Examinado com quê? Não foi com o teste do Covid-19. O fato de ficar isolado dois dias, sem o tratamento adequado em um hospital, é o correto para quem está no grupo de risco? Matheus foi ao hospital privado, passou dois dias isolado em casa e voltou, desta vez no dia 27, para uma unidade pública, mesmo tendo o plano de saúde. A unidade pública encaminhou para o hospital privado de onde ele já tinha sido mandado para casa três dias antes e só aí foi submetido ao teste e foi internado recebendo o tratamento que poderia ter começado a receber, por fazer parte de grupo de risco, há 3 dias. Recebeu tratamento adequado por 4 dias, quando poderia ter recebido 3 dias a mais, e...quem sabe...ter reagido melhor. A pergunta é básica e merece ser respondida para facilitar a vida das pessoas que procuram ajuda.

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