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08/02/2020





Responsável pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ Rogério Marinho é visto como solução para melhorar relação do governo com o legislativo

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BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, não teme que a saída de Rogério Marinho de sua equipe atrapalhe a articulação política para aprovar reformas no Congresso. Segundo interlocutores, Guedes aposta no apoio dos próprios parlamentares às medidas, inclusive Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, e os relatores das propostas que estão no Senado. Além disso, agora que foi nomeado ministro do Desenvolvimento Regional, o ex-secretário de Previdência e Trabalho, elogiado pela capacidade de articulação política, deve melhorar a relação entre o Executivo e o Congresso, na visão de integrantes do governo. A troca de cargos é vista como mais um capítulo de uma mudança no “eixo político” do governo, em que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, perde força. Na esplanada, a expectativa é que Marinho, agora à frente de uma pasta forte - responsável pelo Minha Casa Minha Vida -, faça um trabalho melhor que o de Onyx. A arrumação de cargos foi apoiada pelo próprio Guedes, que deu o aval para que Gustavo Canuto assumisse a Dataprev, um desejo do ex-ministro, após perder o cargo de ministro do Desenvolvimento. Ex-deputado federal, Marinho atuou fortemente para convencer os colegas a aprovar a reforma do sistema de aposentadorias. Antes, já acumulava no currículo a façanha de ter sido, com sucesso, relator da reforma trabalhista. Resolvido o capítulo da Previdência, o governo agora tenta aprovar um novo pacote de medidas econômicas, como a reforma tributária e a reforma administrativa. A avaliação interna é que o cenário é diferente do observado no início do ano passado, quando a proposta previdenciária era de autoria do Executivo e precisava de um porta-voz no Legislativo. A reforma tributária, por exemplo, tem em Maia um dos principais patrocinadores políticos. O mesmo ocorre com a reforma administrativa, que mexe nas regras para servidores públicos. Dentro do Ministério de Economia, técnicos continuarão a fazer a interlocução com o Congresso. A tributária está sendo tocada pelo secretário da Receita Federal, José Tostes, e a assessora especial do Guedes Vanessa Canado. Já a administrativa é de responsabilidade do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel. No caso das propostas de emenda à Constituição (PEC) que estão no Senado, a aposta maior é nos próprios relatores das medidas.

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