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20/03/2016





Movimento pró-impeachment em Natal cobra posição de Garibaldi e não aceita que senador espere decisão do PMDB

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Por Thaisa Galvão Os integrantes do movimento "Força Democrática", de Natal, que defende o fim do governo Dilma e a saída do PT do Governo, foi hoje para a frente do prédio onde mora o senador Garibaldi Filho (PMDB). Eles vão cobrar de toda a bancada federal do Rio Grande do Norte, o voto contra o impeachment. O grupo se instalou na frente do prédio e levou um farto café da manhã, como Garibaldi gosta. Mesmo anunciado, o Pixuleco não foi.       Garibaldi é senador, e o processo de impeachment começa pela Câmara. E na Câmara, o deputado Walter Alves, filho de Garibaldi, já se pronunciou: "A presidente perdeu as condições de governabilidade e deve ser afastada", defendeu publicamente o deputado em suas redes sociais. E Garibaldi foi cobrado para assumir a mesma posição do filho. E todo mundo sabe que todo mundo sabe, que Garibaldi assina embaixo a posição do deputado Walter, maaasss....se mantém silencioso em respeito à posição do primo-ministro e presidente do PMDB, Henrique Alves. Henrique é auxiliar de Dilma e não pode pedir ainda o afastamento da presidente, sob pena do afastado ser ele. E Garibaldi faz o papel de aliado. E como o que vale é o voto, e não a declaração, no caso de Garibaldi, ele se mantém dizendo que acompanhará o partido, mesmo sabendo que, se o voto no Senado fosse hoje, acompanharia a posição de Walter. Garibaldi disse aos líderes do movimento que aguarda a posição do partido. Eles não gostaram. Queriam a posição individual de Garibaldi. Que é pelo impeachment, todo mundo sabe. Mas, assim como fez Walter, Garibaldi não tuitou. A posição do próprio Henrique também é pelo impeachment. Sem Dilma, sem Lula, e com Michel Temer presidente, Henrique será muito mais forte. Tem perfil para ocupar o cargo que está sendo entregue a Lula hoje: a Casa Civil. É amigo antigo íntimo de Temer. Foi ele, inclusive, quem articulou a candidatura de Temer à presidência da Câmara.  O PMDB quer a saída de Dilma, mas falta peito para se pronunciar agora. Vai esperar o desenrolar do processo de impeachment na Câmara, e só se peonuncia quando tiver certeza que o processo vai passar. Falta coragem para o PMDB se pronunciar agora, e melhor, para o partido, é esperar as águas de março correrem para o mar.

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