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26/08/2015





Prédio histórico demolido já não preservava a história mas ninguém prestou atenção

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A Semurb constatou que o casarão histórico demolido na avenida Nilo Peçanha não estava sequer em processo de tombamento. A Secretaria do Município vai autuar o proprietário do imóvel, não por este ter demolido o prédio, mas por ter demolido sem a licença obrigatória da Prefeitura, tanto para construção quanto para demolição. O pedido de licença chegou à Secretaria pouco antes das 13 horas da sexta-feira, quando o expediente da Semurb se encerra às 14 horas. Sem a licença em mãos, o proprietário autorizou a demolição no sábado.  E agora, quando é tarde e Inês é morta, tanto a população quanto órgãos como Conselho de Arquitetura gritam êpa! Aí me vem a pergunta: Por que o grito não ecoou quando o casarão histórico começou a dar sinais de que um dia terminaria como terminou? No prédio onde já funcionou de tudo, até um puxado com uma grande placa de comida a quilo foi instalado. E para todo mundo ver. Menos quem está reclamando agora. Lembro bem que um dia parei e fotografei o puxado com a placa. Era um pedido de socorro do prédio. E ninguém viu? Faltaram os olhares vigilantes do Município, dos arquitetos, dos que protestaram sobre o leite derramado. A dor pelo fim da história de Natal, portanto, tem muitos culpados. Não se resume ao dono do imóvel que pagará multa de 12 mil reais - se a infração for só essa citada - mas a quem reclama hoje também.   

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