Permanência de Vivaldo Costa na Assembleia passa pela aposentadoria do irmão conselheiro do TCE, Tarcísio Costa

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O deputado Vivaldo Costa (PROS), que por menos de 200 votos ficou na primeira suplência, já se articula para não deixar a Assembleia Legislativa. E ele tem nas mãos um trunfo invejável: uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas. Pelo que o Blog apurou, a articulação passa pela antecipação da aposentadoria compulsória do conselheiro Tarcísio Costa, irmão de Vivaldo, que abriria mão do pouco tempo que lhe resta no Tribunal, já com aposentadoria polpuda garantida, para ajudar o irmão. A aposentadoria de Costa abriria vaga destinada à indicação de um nome pela Assembleia. O primeiro nome lembrado foi o do deputado Kelps Lima (SDD), advogado e preenchedor dos requisitos do TCE, que abriria vaga, em definitivo, para Vivaldo assumir o mandato. Candidato na eleição passada do Tribunal de Contas, perdendo por apenas um voto para o deputado Poti Júnior, o deputado e vice-governador eleito, Fábio Dantas (PCdoB) também é um nome que surge. Mas aí a ginástica teria que passar pelo governador Robinson Faria, que teria que convocar um deputado da coligação que não lhe apoiou, para compor o governo, abrindo vaga para Vivaldo. É que Vivaldo nâo integrou coligação aliada de Robinson. No saldo da ginástica governista, Robinson perderia seu vice-governador e ainda teria que nomear um deputado adversário. Sem contar que o mandato de Vivaldo seria sempre na marca da interinidade. Ao contrário da indicação ser de um deputado, que acomodaria Vivaldo como parlamentar efetivo, de fato e de direito.