Pesquisas mostram desinteresse do eleitor, mas muito interesse dos candidatos em busca de aliados

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A pesquisa do instituto Seta pode até não significar muita coisa, já que a campanha ainda não começou.

Mas aponta uma indisposição sem tamanho do eleitor em relação ao processo eleitoral.

Até quando o entrevistado foi questionado sobre em quem ele não votaria, a apatia foi registrada e os índices dos que não quiseram responder foram altos tanto para Governo quanto para o Senado.

Nem sobre rejeição o povo quer falar.

Ninguém está nem aí para a eleição e muito menos para os candidatos.

Os índices de brancos e nulos e de não sabem responder, justificam exatamente a discussão feita há poucos dias em um hotel, pela equipe de marketing do pré-candidato Henrique Alves: que nem o nome dele nem o do vice-governador Robinson Faria, principais pré-candidatos ao Governo, tem o perfil que a população do Rio Grande do Norte espera para governar o Estado nos próximos 4 anos.

A guerra das pesquisas começou e a intenção é atrapalhar ainda mais a cabeça do eleitorado.

Sai ganhando quem enganar melhor.

Porque pesquisa, todo mundo sabe que todo mundo sabe que é exatamente isso: umas servem para enganar o eleitorado, e outras, principalmente neste período pré-eleitoral, servem para enganar os futuros aliados.

Chegar a uma cidade do interior com uma pesquisa favorável na mão, não tem preço.

Ou tem?