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17/05/2014





"Se convenção fosse hoje clima não seria favorável ao apoio à coligação PMDB-PR-PSB", diz braço direito de Carlos Eduardo

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Há uma semana o Blog postou que, para o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), que sonha se reeleger em 2016 e disputar o Governo em 2018, apoiar a candidatura do primo Henrique Alves (PMDB) ao Governo agora em 2014, atrapalha mais do que ajuda o seu projeto. Congestionemento de Alves poderá fazer o eleitor, cada vez mais exigente, a virar as costas para o projeto de Carlos. Que elegendo Henrique governador, estará contribuindo com o congestionamento familiar na Prefeitura e Governo. Agora...o prefeito pode recuar e não apoiar mais o primo. Poderá sequer apoiar sua vice-prefeita e pré-candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB). Justificativa em questão: o PMDB do primo Henrique não estaria sendo parceiro. Quem diz isso é Kléber Fernandes, chefe de Gabinete do prefeito Carlos Eduardo e presidente do PDT-Natal. Que sabe muito bem o que está dizendo. Veja o que Kleber falou ao Blog: Thaisa Galvão - Confere essa insatisfação com a chapa do PMDB? Kléber Fernandes - Confere. Política é uma via de mão dupla. * TG - Há possibilidade de retirada de apoio às candidaturas de Henrique e Wilma? KF - A convenção do partido, que é soberana, é que vai decidir. Acontece que hoje há, de fato, uma insatisfação nas bases. * TG - O que levou à insatisfação? KF - O PDT nunca fez nenhuma imposição à chapa majoritária. Mas, logicamente tem um projeto nessa eleição, que é eleger um deputado federal e ampliar nosso espaço na Assembléia. * TG - Sávio Hackradt federal. O deputado Agnelo e quem mais para estadual? KF - Outros nomes poderão disputar a eleição, como por exemplo o vereador de Caicó, pelo PDT, Rangel. O que se espera é a transferência de bases para ajudar nesse projeto. * TG - O grupo de Carlos Eduardo parece ter mais afinidade com a chapa Robinson (PSD) e Fátima (PT) do que com Henrique e Wilma. Você concorda? KF - Logicamente Fátima deu grande contribuição ao PDT e à gestão. Mas Henrique e Garibaldi também foram parceiros em Brasília. O fato é que o PDT representa um peso político e eleitoral considerável. * TG - Nao está havendo a transferência de bases? KF - Não estamos sentindo isso na prática. * TG - Mas já conversaram com o PMDB? KF - Estamos mantendo diálogo. * TG - Pelo jeito não está fácil... KF - Esperamos que tenhamos a reciprocidade e o respeito à altura do apoio e do peso do PDT. * TG - Esse alerta do PDT não seria um pantim para assustar o PMDB? KF - De forma alguma. Se a convenção fosse hoje o clima não seria favorável ao apoio à coligação PMDB-PR-PSB. * TG - Tem mais alguma conversa marcada? KF - Não que eu saiba.

20140517-202449.jpg Kléber Fernandes e Carlos Eduardo

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