#JornalismoSemFakeNews

25/02/2013





Jornalista denuncia constrangimento em boate de Natal

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A jornalista Zhamara Mettuzza, que deixou o medo de lado e foi à boate na noite de sexta-feira (o medo toma conta depois da tragédia do RS ), denuncia que a boate, que estava fechada e reabria naquela noite, tentou impedi-la de deixar o local... alegando um problema que não foi causado por ela.   "Nas primeiras horas deste sábado, por volta das 3h50, eu e mais duas amigas íamos embora do Pepper´s Hall, mas na hora de pagar a conta fomos informadas que o sistema do cartão Visa estava fora do ar. Não era possível pagar nem débito, nem crédito. Não só nós três, mas várias outras pessoas estavam com o mesmo problema e queríamos falar com o gerente para ver o que seria resolvido, já que os funcionários do caixa falavam que a única saída era esperarmos o sistema voltar. E quem poderia prever quantos minutos ou horas isso demoraria? O gerente veio até nós e perguntou se tínhamos outro cartão. Diante da resposta negativa – eu expliquei que saio à noite com o mínimo possível de pertences -  ele disse que deveríamos deixar um bem de valor na casa, e deu o exemplo de um celular. Na mesma hora todas as pessoas que estavam com esse problema ficaram indignadas. Ora, no meu caso, minha conta era de menos de R$ 100 e eu ia deixar um celular de R$ 2 mil? Absurdo".   E a jornalista continua: "O gerente disse que nós não poderíamos ir embora, que ficaríamos ali até 7 horas, quando a boate fecha. A não ser que deixássemos algo de valor. Quando perguntamos onde estava o dono da boate para resolver o problema, já que não nos negávamos a pagar, no entanto também não queríamos ficar ali presos indefinidamente. O gerente disse que o dono da boate "estava na China".

  Para piorar a situação, na minha comanda apareceu o consumo de cerveja e eu não tinha ingerido bebida alcoólica. Quando eu falei isso para o gerente, a resposta me deixou estarrecida e revoltada. Ele me disse na frente de todos que estavam ali que eu “tinha comprado cerveja para os boyzinhos lá em cima”! Ora, ora...vejam só como o gerente da única boate de Natal trata seus clientes. Eu disse que se minha conta tivesse dado R$ 1 mil era claro que eu pagava, mas me negava a pagar R$ 1 que eu não tivesse consumido.   Como a situação não estava sendo resolvida, uma outra cliente resolveu chamar a polícia pois o tempo passava e nós estávamos impedidas de deixar o local. Na frente dos policiais a história mudou. O gerente passou a falar manso e pausadamente, explicando os fatos aos policiais. Nessa hora eu já tinha chamado um amigo advogado, que ainda estava na boate, para intermediar e explicar que nós não poderíamos ser impedidas de irmos embora já que o problema era culpa da boate e não nosso. Somente mais de uma hora depois, o gerente resolveu fazer uma nota promissória para assinarmos e irmos embora. Saímos da boate somente às 5h30.   

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