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14/02/2011





Henrique reafirma apoio do PMDB ao projeto de Dilma

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Do Estadão, a notícia que o deputado Henrique Alves já havia informado ao Blog: que o PMDB votará maciçamente em favor da aprovação do projeto governista do salário mínimo de 545 reais:

LÍDER DO PMDB FALA EM "APOIO MACIÇO" A MÍNIMO DE R$ 545, MAS ADMITE ALGUMAS "DISSIDÊNCIAS"
Henrique Eduardo Alves elogia política adotada desde o governo Lula e diz que PMDB deve caminhar junto
Renato Andrade

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), diz que espera apoio maciço de seus colegas de partido à proposta de elevação do salário mínimo para R$ 545, que será votada na quarta-feira. Mas Alves reconhece que essa adesão não será completa. "É natural que tenha dissidências, até porque alguns membros do partido votaram no Serra." Durante a campanha presidencial, o ex-governador tucano José Serra (SP) defendeu um mínimo de R$ 600. A seguir os principais trechos da entrevista:

O que o senhor espera de seus colegas de partido na votação do mínimo?
Henrique Alves -
Espero uma posição coerente de votar a favor de uma política que vem dando certo e que deu muitos votos ao PMDB durante as eleições. Emoções à parte, a política do salário mínimo adotada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu certo e a posição do PMDB tem que ser de apoio a ela.

O Planalto está confiante no apoio do PMDB. O que foi o que o sr. prometeu e gerou esse entusiasmo?
Henrique Alves -
Almocei com os ministros Antônio Palocci (Casa Civil) e o Luiz Sérgio (Relações Institucionais) na quinta-feira e mostrei que a defesa inicial do governo, de elevar o mínimo para R$ 540, não era correta. O ministro Guido Mantega (Fazenda) até reagiu mal, dizendo que iria vetar qualquer coisa acima disso. Mas depois o governo corrigiu e passou a defender um salário de R$ 545, que é coerente com a política que vem sendo praticada.

Apesar da promessa de apoio, muitos parlamentares defendem um reajuste maior. Isso será um problema para o PMDB chegar à votação com uma posição coesa? 
Henrique Alves -
Respeitamos aqueles que acreditam que o salário deveria ser um pouco mais - R$ 560 ou R$ 600. Mas não podemos esquecer que a política de reajuste levará o mínimo para R$ 613 em janeiro do próximo ano. Não podemos ter a cada ano um mecanismo diferente de ajuste do salário.

Teremos então votos contrários ao Planalto vindos do PMDB? 
Henrique Alves
- É natural que tenha dissidências, até porque alguns membros do partido votaram no (José) Serra, que defendeu durante a campanha um salário de R$ 600.

A votação é o primeiro teste do governo Dilma no Congresso ou o primeiro teste do governo PT-PMDB? 
Henrique Alves -
Acho que o desafio é do Brasil, não é do governo Dilma. O desafio é apoiar uma política de reajuste aprovada pelo País.

O voto aberto pode coibir os dissidentes? 
Henrique Alves -
É bom que a votação seja aberta. Na questão do salário mínimo não podemos ter uma posição clandestina, envergonhada. Se alguém acha que é sustentável para o governo federal, para os Estados e municípios arcar com um salário maior, é preciso expor seu ponto de vista e mostrar o que pensa. Respeito as naturais dissidências, mas espero uma defesa maciça do PMDB na votação desta semana.


Do Blog: Ao Blog, o deputado-líder calculou em 70 o número de votos que o PMDB dará ao projeto governista.

 

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