04/12/2010
Presidente da Aphoto diz que menores tinham aval dos pais para serem fotografadas
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Citado na ação da promotora da República Cibele Benevides, como presidente da Associação Potiguar de Fotografia, Alex Gurgel, que assinou nota da Aphoto criticando a procuradora por ter recriminado o trabalho do fotógrafo Júlio Rasec - que clicava menores em poses sensuais no Parque das Dunas - enviou e-mail ao Blog para contar sua versão.
Gurgel diz que no registro policial feito pelo fotógrafo, consta que ele foi impedido de trabalhar e o que a Aphoto fez foi defender "o livre direito do
fotógrafo Júlio Rasec de fazer uso do exercício do seu trabalho, que é
fotografar. O fotógrafo tinha o aval das modelos e dos pais, que foram
chamados para a delegacia ambiental e liberados porque não havia nada
demais nas imagens, que a promotora de justiça federal suspeitava terem
cenas incompatíveis".
O presidente da Aphoto afirma que o fotógrafo foi vítima, mas, ao contrário do que publicou na nota, admite que a Associação usou "equivocadamente" o termo "abuso de autoridade", ao se referir a Cibele, que em nenhum momento do ocorrido se identificou como procuradora da República, e sim como cidadã.
"Não há o que se falar em imputação de crime por abuso de autoridade, vez que a procuradora não estava no exercício do seu cargo, aliás, como ela mesmo afirmou que estava presente ao local como cidadã"".
Segundo Alex Gurgel - que na nota justificou que a procuradora teria se irritado porque o marido dela teria ficado olhando para as meninas fotografadas - o fotógrafo foi vítima, e por isso terá a defesa do advogado Daniel Alves.
Pronto.
Cada um com sua versão, cada um com seu advogado, cada um com suas testemunhas.
E como a polícia ambiental não está habilitado a tratar sobre possíveis crimes de exploração sexual de menores, aguardemos, pois, o que a justiça decidirá.