Ministro da Justiça diz que acusação contra Agripino foi "infamante"

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Na audiência da Comissão de Constituição e Justiça no Senado, encerrada agora há pouco, o ministro da Justiça, Tarso Genro, apareceu como defensor número 1 do senador José Agripino.
Quando o assunto em pauta foi a Operação Castelo de Areia, onde Agripino foi acusado de ter recebido doações de dinheiro suspeito para sua campanha, o ministro declarou, sem medir uma vírgula, que disse que as informações “foram distorcidas” na divulgação da operação.
Tarso Genro admitiu que a tentativa de envolvimento do nome do líder dos Democratas na operação da Polícia Federal foi uma “acusação infamante”.
Presente na comissão, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, também condenou o vazamento das informações contra Agripino.
“Sua indignação é nossa”, disse.
O delegado responsabilizou o juiz Fausto De Santis pela decisão de tornar público o processo contra o Grupo Camargo Corrêa, que teria feito a doação irregular, já que o mesmo corria em segredo de justiça.
“Houve informações distorcidas. Eventualidades acontecem e, identificadas, devem ser punidas”, disse o ministro Tarso Genro.