Vereador insinua que vice-presidente da OAB está focado na Câmara por interesses pessoais

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E o vereador Renato Dantas, que não se reelegeu, e na sessão de ontem declarou que foi “condenado pelo eleitor, mas que irá se defender”, acusou o advogado Ricardo Wagner de interesses pessoais ao dirigir as atenções para a Câmara.
No discurso longo que fez, Renato insinuou que Ricardo Wagner estava chateado com a Câmara porque sua esposa, a advogada Ana Luíza Botelho, que ficou em décimo lugar no concurso para procurador da Câmara, que oferecia apenas 8 vagas, não está conseguindo assumir o cargo.
O vereador explicou que, dos 8 chamados, 2 passaram em outros concursos e assumiram, em estágio probatório ainda – cargos em outros órgãos...e se afastaram da Câmarasob licença não definitiva, podendo voltar caso o outro emprego não dê certo.
Pela explicação de Renato Dantas, a Câmara fica impossibilitada de chamar o nono e o décimo da lista, sob pena de ter que demitir, caso os aprovados entre os 8 decidam retornar.
Renato disse que a esposa do vice-presidente da OAB entrou com uma ação na justiça, e de posse do processo de muuuitas páginas na mão, o vereador disse que iria estuda-lo minuciosamente, tirar cópias e entregar à imprensa.
“Não é público?”, questionou o vereador.
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O vereador Renato Dantas disse que o vice-presidente da OAB só olhava para a Câmara porque parecia que alguém que vivia com ele ficava dizendo no seu ouvido: “Meu amor, fale da Câmara...fale da Câmara...fale da Câmara...”