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01/10/2008





Os pingos e os is

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Benedito Valadares, raposa política lá de Minas Gerais, ensinava nos anos 50:
“Conversa com mais de dois é comício”.
Portanto, os cochichos de queimação antecipada da governadora Wilma de Faria em caso de derrota de Fátima Bezerra, não resistem a uma terceira pessoa.
Sem querer fazer intriga, é bom lembrar que uma sucessão municipal é conduzida e comandada pelo prefeito.
No caso, em Natal, Carlos Eduardo Alves.
Governadores e governadoras conduzem a campanha em todo o Estado.
E Natal tem uma história bem peculiar.
De 1985 pra cá, quando a redemocratização trouxe de volta as eleições para prefeito, apenas Wilma de Faria elegeu seus sucessores.
Quando não foi eleita ela própria.
Em 1985, o prefeito biônico Marcos Formiga perdeu a batalha.
O eleito foi Garibaldi Filho.
Que, em 1988 não fez o primo Henrique prefeito.
Quem ganhou foi Wilma, e pela primeira vez.
Ela elegeu Aldo Tinôco em 92, voltou à Prefeitura 4 anos depois, e reelegeu-se em 2000. Em 2002 renunciou, e deu 3 anos, de bandeja, para Carlos Eduardo, seu vice.
Em 2004, o fez prefeito de novo.
Se Fátima for derrotada, Carlos Eduardo será o terceiro a provar do dissabor de comandar(?) – e perder – sua própria sucessão.

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